Alvaro Dias diz que pretende tornar Lava Jato uma ‘política de estado’

Por Paula Paiva Paulo, G1 SP , São Paulo

Alvaro Dias em campanha em Osasco (Foto: Paula Paiva Paulo/G1 )

O candidato à Presidência Alvaro Dias (Podemos) disse nesta quinta-feira (23) que pretende fazer da operação Lava Jato uma “política de estado”.

“Uma política permanente, uma espécie de tropa de elite no combate à corrupção”, disse em visita a Osasco, na Grande São Paulo.

Segundo Dias, a política incluiria “a valorização da Polícia Federal, autonomia com recursos suficientes para as operações com liberdade, sem interferência da política, dos políticos ou do próprio governo”.

Álvaro Dias prometeu isentar parte da população do imposto de renda. “Logo no início do governo nós vamos decretar que os assalariados que recebem até R$ 5 mil por mês serão isentos do imposto de renda. Já fizemos os cálculos, não há grande dificuldade para a receita pública mas terá como consequências um consumo maior”.

Sobre como irá compensar está arrecadação, disse que será com “reforma tributária”. “Teremos um novo modelo, que vai tributar mais na renda do que no consumo. Por isso os que ganham mais, pagarão mais, os que possuem menos pagarão menos”.

Ele também voltou a dizer que irá reduzir o número de ministérios para 14. “Nós vamos reduzir significativamente, é um absurdo o que temos, não há país no mundo que se desenvolva com mais de 22 ministérios”.

O candidato chegou no início do calçadão de Osasco por volta das 11h. Andou por toda a via cumprimentando lojistas e tirando selfies por 1h30.

Conhecida como a “capital do cachorro-quente”, o candidato também cumprimentou os diversos vendedores que estão por todo o calçadão e comeu a iguaria.

Alvaro Dias, candidato do Podemos à Presidência da República, experimenta cachorro quente em Osasco, na Grande SP (Foto: Paula Paiva Paulo/G1 )

Pesquisa

Questionado sobre os resultados das pesquisas, o candidato disse que a pesquisa é “retrato da desigualdade”.

“A campanha começou agora e é um retrato das desigualdades sociais do país e desigualdades na campanha eleitoral. Alguns com muito espaço na televisão, com muito dinheiro pra campanha, e outros desiguais, sem espaço na TV e com pouco dinheiro”.

Ele disse ainda que acredita na “inteligência das pessoas” para crescer nas pesquisas.

“Eu não acredito que o povo brasileiro fará apologia ao crime, e que o povo brasileiro será indiferente diante do seu algoz, não acredito que o povo brasileiro vá dar sustentação ao sistema corrupto que o mantém refém”.

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