o governador Wellington Dias (PT) afirmou durante a missa em ação de graças pelos 165 anos de Teresina celebrada pelo Monsenhor Tony Batista na Igreja do Amparo nesta quarta-feira (16) que o Brasil não é caranguejo para andar para trás com o aumento do número de pobres como divulgou o Pnud, que é o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Segundo Wellington Dias, os cortes nos programas Bolsa Família e Saúde da Família que são programas de proteção só agrava a crise econômica do país. “Eu creio que esse país está numa onda de colocar pessoas que estavam em uma rede de proteção, fora da rede de proteção. E isso só agrava a crise porque foram os mais pobres os escolhido para pagar a conta. O corte do bolsa família vai ter consequências. Quando a gente tem uma situação de crise, a gente tem que fazer medidas para fazer o Brasil crescer. Não é razoável que a gente queira resolver o problema que é de recessão e desemprego e de falta de oportunidades com a redução da renda, redução da capacidade de trabalho e de demissões. Na medida em que a gente for fazendo esse caminho, nós só vamos piorando”, declarou Wellington Dias.
Wellington Dias declarou que os governadores do nordeste se reunirão nesta quinta-feira (17) e vão defender a rede de proteção aos mais pobres. Segundo ele, quando se olha o que está acontecendo com os estados e o Piauí não fica livre disso, mais pessoas estão voltando a pobreza, a passar fome. “Nós não somos caranguejos para está caminhando para trás. É hora de tomarmos uma atitude muito forte independente de partido, de quem é governo, independente de opinião é preciso pensar no povo”, falou Wellington.
Os governadores nordestinos também vão discutir os cortes feitos no programa de distribuição de água nas áreas atingidas pela seca, principalmente no Piauí e nos estados onde a seca foi mais severa no semiárido.
“Hoje nós estamos tendo problema dessa natureza, no momento em que há escassez de água, não poderia está ocorrendo esse corte de verbas no abastecimento de água humano, no momento em que há escassez de água . “Além do corte em áreas essenciais como essa do abastecimento humano de água, no momento em que há escassez de água. Nos piores momentos que o Brasil já viveu, essa área dos atingidos pela seca sempre foi protegida. Nós estamos tendo problemas dessa natureza e também houve corte no programa da agricultura familiar”, concluiu Wellington Dias.
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