Objetivo dos empresários, além de evitar a infecção pelo novo coronavírus, é reforçar a sensação de segurança de clientes e empregados
Marcos Rogério Lopes, do R7
Lojas investem na sensação de segurança dos clientes
Unsplash
Quem passou os últimos meses apenas dentro de casa pode se surpreender ao voltar a fazer as compras nos próximos dias. Tapetes que higienizam a sola dos pés, cabines antissépticas e câmeras que detectam se as pessoas do ambiente têm febre e usam máscaras mostram que as empresas estão se esforçando para garantir a sensação de segurança de clientes e empregados contra a covid-19.
Alguns produtos prometem utilidade também após a crise sanitária. É o caso das câmeras que controlam o fluxo de pessoas nas lojas, que podem continuar evitando aglomerações, afinal, com ou sem o risco de pegar covid-19, excesso de gente desagrada e atrapalha o consumo.
Da mesma forma, tótens com álcool gel e tapetes que limpam os sapatos significarão higiene e saúde mesmo quando a doença deixar de ser um fantasma.
O tecnólogo Rubens Branchini, diretor-comercial da Dealer Shop, diz que ganhou mercado na pandemia as câmeras termográficas, que identificam em grupos de pessoas aquelas que estão com febre.
Os dispositivos tornam desncessário o uso de termômetros na frente dos estabelecimentos, prática corriqueira nos últimos meses, e não exigem que o consumidor perca tempo parado e forme fila.
Essa câmera faz a medição a distância e tem uma margem de erro baixa, de 0,3 grau apenas. Ela tanto pode emitir um alerta sonoro quanto avisar o gerente da loja ou o segurança que determinado cliente está com a temperatura alta”, explica Branchini.
O sinal é discreto para evitar o constrangimento do delatado e o pânico entre os outros consumidores, e é calibrado de acordo com o que a empresa considerar ideal. Pode, por exemplo, barrar somente aqueles com febre mais alta, liberando os outros por perceber que todos estão de máscara.