STF nega pedido de liberdade a policial que matou estudante em Valença

Rafael do Nascimento Oliveira Rosa

Na ultima sexta-feira (29), a ministra Rosa Weber do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido de habeas corpus, impetrado pela defesa do policial militar cearense, Rafael do Nascimento Oliveira Rosa, que em outubro de 2016 matou a estudante de direito Suellen Marinheiro Lula com um tiro na cabeça dentro de uma churrascaria no bairro Novo Horizonte em Valença, após o policial negar-se a pagar a entrada da festa que custava R$ 5 reais.

Rafael de posse de uma pistola calibre 380, disparou um tiro contra a vitima, ceifando sua vida, conforme laudo de exame cadavérico, sem que a mesma tivesse como defender-se, pois foi pega de surpresa no momento em que fechava o portal da entrada da festa na churrascaria de propriedade da família da vitima.

Suellen Marinheiro

Em outubro de 2017, Rafael, que reside em Pimenteiras foi pronunciado para ir a Júri Popular pelo homicídio, além de manter a prisão preventiva. Rafael é lotado na 1ª Companhia do 11º Batalhão da Policia Militar de Tauá no Ceará.

Em sua decisão, Rosa Weber lembrou que as circunstancias do homicídio se deu em razão da vitima ter se recusado a franquear a entrada do agente sem o pagamento do ingresso que custava R$ 5 reais.

A atitude do policial segundo a ministra denota a periculosidade do policial. “Desta forma, a custódia cautelar encontra-se devidamente justificada na garantia da ordem publica” pontuou a ministra que negou o pedido. Com essa decisão a expectativa é que o mesmo seja julgado pelo Tribunal Popular do Júri que acontecerá em Valença.

Fonte: V1

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