‘Só temos plano A’, diz Okamotto sobre Lula concorrer em 2018

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SÃO PAULO – Os petistas planejam realizar na manhã desta quinta-feira um ato de abraço simbólico a Lula na sede nacional do PT no Centro de São Paulo. A mobilização faz parte da estratégia definida pela cúpula do partido de reagir à sentença do juiz Sergio Moro de 9 anos e meio de prisão contra o ex-presidente. A possibilidade de Lula concorrer em 2018 deve ser mantida no discurso do grupo, apesar da condenação.

— Essa possibilidade (de o Lula não poder concorrer) não passa pela nossa cabeça. Nós só temos um plano, o plano A — disse o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, na noite de quarta-feira.

O ato, divulgado pelas redes sociais, está marcado para acontecer momentos antes da entrevista coletiva que Lula convocou para esta quinta-feira, quando deve falar pela primeira vez sobre a condenação. O PT pretende reunir toda a cúpula do partido em São Paulo e parlamentares nesta quinta-feira para mostrar solidariedade ao ex-presidente.

— Não vamos aceitar esse tipo de condenação política sem nenhuma prova material — afirmou Marcio Macedo, um dos vice-presidentes do PT.

Na quarta-feira, após a divulgação da condenação, Lula ficou em seu instituto, na Zona Sul de São Paulo, onde recebeu telefonemas de lideranças da legenda e visita de apoiadores. Ele deixou o local por volta das 20h30, sem dar declarações.

Quem esteve com o ex-presidente disse que ele reagiu bem à sentença, mas mostrou contrariedade com a pena determinada por Moro.

— O que você acha que a pessoa sente quando é condenada a 9 anos sendo inocente? Indignação, né? Indignação com a Justiça — disse Okamotto, na noite de quarta-feira.

 

 

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