Sem reeleição, senadores investigados na Lava Jato ficarão sem foro

Pelo menos 23 senadores investigados na Operação Lava Jato – ou de desdobramentos da investigação – ficarão sem o chamado foro privilegiado caso não consigam releição nas eleições de 2018. O foro por prerrogativa de função, o chamado “foro privilegiado“, é o direito que têm, entre outras autoridades, presidente, ministros, senadores e deputados federais de serem julgados somente pelo Supremo.

Sem isso, os senadores passariam a responder judicialmente a instâncias inferiores. Como alguns são alvos da Lava Jato, poderiam ser julgados pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela operação em Curitiba.

Senado Federal (Crédito: Marcos Oliveira, Agência Senado)

Nas eleições gerais de outubro, dois terços (54) das 81 cadeiras do Senado serão disputadas pelos candidatos. Os mandatos de senadores são de oito anos – para os demais parlamentares, são quatro.

Confira quais os senadores que poderão ficar sem foro

Eunício Oliveira (PMDB-CE), Romero Jucá (RR), Lindbergh Farias (RJ) e Humberto Costa (PT-RJ), investigados na Lava Jato. Além deles, Renan Calheiros (PMDB-AL), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Jader Barbalho(PMDB-PA) e Edison Lobão (PMDB-MA) , Gleisi Hoffmann (PT-PR), em ação penal da Lava Jato, e José Agripino Maia (DEM-RN), Ciro Nogueira(PI), Benedito de Lira (AL), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Aloysio Nunes (SP) , Lídice da Mata (BA), e do PC do B, Vanessa Grazziotin (AM), Valdir Raupp(RO).

Outros investigados que também são alvos da Lava Jato ou de investigações derivadas da operação, os senadores Ricardo Ferraço (PSDB-ES); Dalirio Beber (PSDB-SC); Eduardo Braga (PMDB-AM); Jorge Viana (PT-AC); e Ivo Cassol (PP-RO) – já condenado pelo STF em outra apuração sem ligação com a Lava Jato.

Fonte: Com informações do G1

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