Relatos expõem pagamento de propina e corrupção generalizada em prefeitura do Piauí

ENTÃO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO DELATA O ESQUEMA

Relatos emergentes dos autos oriundos da Operação Déspota, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) em 2016, evidenciam indícios de práticas de pagamento de propina a empresas e corrupção generalizada em meio a verbas municipais, estaduais e federais no município de Redenção do Gurgueia.

Delano Parente, então prefeito da época, preso no âmbito da operação, é acusado de cooptar empresas, pagando propina para isso, para que elas somente emprestassem seus nomes e se encarregassem das formalidades legais, enquanto pessoas do próprio então gestor tocavam as obras e ficavam com a dinheirama, como consta da matéria do Blog Bastidores, do 180, titulada “Ex-prefeito pagava 15% de propina só para empresa fingir que fazia a obra na cidade“.

Em novos relatos expostos abaixo, que se encontram de posse da justiça, é possível perceber a dimensão de quão ousado era o déspota Delano Parente.

Os trechos declinados são também de Romário Alves de Figueiredo, em depoimento dado ao Ministério Público Estadual no interior da penitenciária Dom Abel Alonso, em Bom Jesus.

Alves era o presidente da Comissão de Licitação de Redenção do Gurgueia.

 

A OPERAÇÃO

A Operação Déspota foi deflagrada em 2016 para coletar provas de desvios de milhões de reais em recursos públicos em Redenção do Gurgueia.

O então prefeito, advogados e integrantes do governo foram presos.

O caso se arrasta na justiça.

Fonte: 180graus

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