A secretaria estadual de Educação (Seduc), antes sob o comando da primeira dama do estado, agora deputada federal Rejan Dias (PT), registrou uma imagem péssima numa divulgação feita, nesta sexta-feira (18/05), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através do módulo Educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio.
O Piauí é o terceiro estado com a maior taxa de analfabetismo do Brasil, perdendo apenas para os estados do Maranhão e Alagoas. A boa notícia é de que pelo menos essa taxa foi reduzida. Isto é, o Piauí segue entre os que mais tem analfabetos do Brasil, mesmo tendo conseguido registrar uma redução.
Segundo o levantamento, apenas com pessoas de 15 anos ou mais de idade, a taxa de analfabetismo no Piauí é de 16,6%. Os outros dois piores estados são Maranhão, com 16,7%, e Alagoas, com 18,2%. A taxa de analfabetismo Piauí, no entanto, caiu 0,6% entre os anos de 2016 e 2017. O atual secretário estadual de Saúde é Helder Jacobina, indicado por Rejane Dias.
NO BRASIL
A taxa de analfabetismo no país ficou estagnada entre 2016 e 2017. O Brasil encerrou o ano passado com 11,5 milhões de analfabetos, 300 mil a menos do que tinha no ano anterior. O percentual de pessoas de 15 anos ou mais que não sabia ler ou escrever ao final de 2017 era de 7%, contra a taxa de 7,2% um ano antes. Apesar da pequena queda, estatisticamente esse movimento é de estabilidade.
A pesquisa expõe também a desigualdade regional no acesso à educação. Enquanto o Sudeste e o Sul têm a menor taxa de analfabetismo, de 3,5%, o indicador no Nordeste é muito superior, de 14,5% em 2017. Não houve variação expressiva entre os anos. A taxa de analfabetismo entre homens era maior (7,1%) do que entre as mulheres (6,8%) no ano passado. Também nesse caso, a variação anual não é estatisticamente expressiva —de 0,3 ponto no caso deles e de 0,2 no caso delas.
VEJA A TABELA POR ESTADO
1-Rio de Janeiro – 2,5%
2-Distrito Federal – 2,5%
3-São Paulo – 2,6%
4-Santa Catarina – 2,6%
5-Rio Grande do Sul – 3%
6-Paraná – 4,6%
7-Mato Grosso do Sul – 5%
8-Amapá – 5%
9-Espirito Santo – 5,5%
10-Goiás – 5,9%
11-Minas Gerais – 6%
12-Roraima – 6%
13-Amazonas – 6,2%
14-Mato Grosso – 6,5%
15-Rondônia – 7,2%
16-Pará – 8,6%
17-Tocantins – 10,2%
18-Acre – 12,1%
19-Pernambuco – 13,4%
20-Rio Grande do Norte – 13,5%
21-Ceará – 14,2%
22-Sergipe – 14,5%
23-Paraíba – 16,5%
24-Piauí – 16,6%
25-Maranhão – 16,7%
26-Alagoas – 18,2%
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