O atraso de salários do funcionalismo público viola a lei e a Constituição,Pimenteiras estar em dias

Em sua obra “Eichmann em Jerusalém”, Hannah Arendt propõe que, em resultado da massificação da sociedade, se criou uma multidão incapaz de fazer julgamentos morais, motivo pelo qual todos aceitam injustiças e cumprem ordens sem questionar.

No Brasil, último país do mundo a abolir a escravidão, formou-se uma nação com maioria conservadora e reacionária. Outrora dominada por períodos ditatoriais em que direitos fundamentais da pessoa humana eram suprimidos e adversários do regime eram torturados e mortos, hoje vive uma frágil e recente democracia. Aqui, o conceito proposto pela filosofa alemã se tornou primitivo e aleatório. Por aqui, o mal se espalha independente de ideologia, como uma praga corriqueira.

Os municípios que fazem a região valenciana,ou os funcionários públicos municipais, sofrem com o maior atraso de salários, que trabalham o mês inteiro para sustentar a vaidade dos prefeitos e familiares. Vem o Natal de 2017,e os funcionários estão sem receber seus salários em praticamente todos os municípios da região valenciana,enquanto isso,os gestores engordam suas fortunas e de familiares.

Não podemos generalizar esse episódio,e ser justo é uma forma de reparo,onde aqui queremos parabenizar o prefeito de Pimenteiras Sr. Vinícios Duó,com quem nem temos intimidades e,nem aproximação,mas que paga seus funcionários em dia e realiza obras na cidade e no interior de Pimenteiras,conforme nossa redação pode constatar.

Nesse universo de corrupção,de prefeitos incompetentes,que por ironia do destino assumiram esses cargos,verão no futuro que o tempo é inimigo do fraudulento,mas ainda nos resta essa lembrança de ver, que os funcionários da Prefeitura de Pimenteira estão com seus pagamentos em dia e obras,como calçamento,na cidade e no interior o que nos eleva a engrandecer essa gestão.

Como nosso assunto e avaliação nesta quinta-feira(29) é atraso de salários de servidores municipais,infelizmente, o assunto em questão tem sido tratado com boa dose de indiferença: acolhe-se, sem maiores questionamentos, a justificativa da falta de recursos públicos – o que é discutível.  Sob a justificativa de atribuir todos os males à “crise econômica”, ente abstrato e impessoal, vivemos passivamente nossa rotina sem qualquer tipo de irresignação e sequer questionamos sobre as origens da recessão ou procedemos à análise de suas consequências. Falar em “responsabilidade fiscal” e “ajuste de contas” às custas do salário dos servidores públicos deveria ser absolutamente inadmissível.

 

Fonte: Da redação do Portal Diário do Sambito.

 

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