“Não foi completo”, diz Wellington Dias sobre reunião com Temer

Nesta quinta-feira (01), o presidente Michel Temer esteve reunido com os governadores dos estados brasileiros para tratar sobre a problemática da segurança pública no país, ocasião em que anunciou uma linha de crédito de R$ 42 bilhões para que os estados possam fazer investimentos na área.

Os recursos, que fazem parte do Programa Nacional de Segurança Pública, estarão disponíveis  ao longo dos próximos cinco anos e serão liberados gradualmente. A medida visa reduzir os índices de criminalidade no Brasil.

Ouvido pela repórter Samantha Cavalca na saída da reunião, o governador Wellington Dias afirmou que os governadores esperavam mais da reunião, mas, destacou como positivo o fato de o Governo Federal reconhecer a necessidade de uma integração entre os estados e a União para o combate ao crime organizado.

“Acho que, para um primeiro encontro, não foi completo como todos nós esperávamos. Há um reconhecimento, e esse é o lado bom, de que o crime e os criminosos se organizaram em um nível nacional e até global. Então, nós temos uma situação que não dá para tratar em um nível local. Atacar em uma operação um único estado, como no Rio de Janeiro, faz o crime se espalhar pelo Brasil inteiro, as quadrilhas vivem do negócio de vender drogas, armas, assalto a banco e esse negócio envolve muito dinheiro, então, a primeira constatação é a necessidade de se trabalhar uma integração de todas as forças para se ter uma operação nacional”, afirmou o governador do Piauí.

Governador Wellington Dias (Crédito: Reprodução )

Wellington Dias também afirmou que os governadores dos estados do Nordeste irão se reunir neste mês em Teresina para elaborar a proposta da região para o combate ao crime organizado.

“Vamos estar fazendo em Teresina, no próximo dia 06, um Encontro dos Governadores do Nordeste e o tema é segurança. Qual a proposta do Nordeste para essa estratégia do Brasil, até para agirmos com coerência com aquilo que defendemos”, disse.

Dias ainda ressaltou a necessidade da integração do recursos para o maior suporte das ações na área da segurança pública em todo o país.

“Há a necessidade de se fazer, como se fez com a Saúde e com a Educação, a integração dos recursos já existentes, dos estados e da União e também a necessidade de uma fonte nova. Nesse sentido, o presidente do Senado e o presidente da Câmara apresentaram um projeto que coloca a existência de um fundo nacional não contigenciável, dando suporte a sistema e a um plano nacional”, afirmou.

meionorte.com

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