João de Deus afirma que nenhum partido tem a obrigação de se coligar

O deputado estadual João de Deus (PT) declarou que nenhum partido é obrigado a fazer parte de uma coligação seja ela proporcional ou majoritária nas eleições. Em entrevista ao Jornal do Piauí, o deputado, que deverá buscar a reeleição neste ano, comentou sobre o julgamento o ex-presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva.

A discussão é de que o PT poderia sair em com uma chapa única para disputar as eleições proporcionais e eleger os seus candidatos a deputados.

“A questão não é ‘sozinho’, estamos montando uma chapa majoritária com várias forças politicas. Ocorre que o sistema eleitoral não é justo, até mesmo do ponto de vista da população. Exemplo disso é que na última eleição, o PT teve 18 candidatos a deputado estadual, fizemos um chapão, o PT foi o mais votado para deputado. Foram 318 mil votos; o PTB foi o segundo mais votado. OPT teve três deputados e o PTB fez cinco, está correto isso? Não está. O cidadão voto no Elivaldo e elege o Joelson”, explicou o deputado.

Para evitar esse tipo de situação, o PT agora possui uma resolução que “é legítimo que os partidos queiram montar as suas estratégias pensando cada um no seu crescimento” e, segundo ponto, “nenhum partido político pode ser obrigado a fazer coligação na marra”: “é uma precaução e o PT não quer impor nada a ninguém”.

Julgamento “Lula”

Representantes do PT irão se reunir nesta quinta-feira (25) independente do resultado do julgamento e deverão confirmar a candidatura de Lula para disputar as eleições 2018. Lula deverá ser candidato a presidente da República.

“Vai ter uma batalha judicial e uma batalha política. Se fosse baseado nas provas não teria condenação; isso é uma questão política. Tem que ver esse julgamento dentro de um contexto em que desde 2014, quando os partidos políticos que perderam a eleição para Dilma Rousseff não aceitaram o resultado. Chegaram a cassar a ex-presidente Dilma em um golpe, com as pedalas fiscais que só foi usado para ela e que não será usado para o atual, que também faz”, comentou o deputado.

João de Deus também reforçou que “só não vê quem não quer” a relação de proximidade entre o juiz Sergio Moro, Michel Temer e Aécio Neves. “Fotos estão sem compartilhada que comprovam”, reforçou.

“O golpe não foi contra a Dilma, foi contra o povo. Teve reforma trabalhista, mudanças na CLT, reforma previdência. Agora veio a segunda parte do golpe, praticado pelo poder judiciário, para cassar que esse projeto político, que voltou as politicas públicas e o país voltado para melhorar a vida dos mais pobres, volte a prosperar no Brasil”.

Sobre o caso tríplex, o deputado ressaltou que não há documentos que comprovam que o apartamento é de Lula. Também não houve testemunhas que comprovassem a posse.

João de Deus que a possível imagem desgastada por parte dos brasileiros com o PT não foi em decorrência dos membros dos partidos, e sim “daqueles que nunca aceitaram as eleições de 2014”.

A entrevista completa disponível no CVPlay e no vídeo acima.

 

Carlienne Carpaso
carliene@cidadeverde.com 

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