Forças Armadas voltam à Rocinha para operação da Secretaria de Segurança do RJ

A gentes das Forças Armadas voltaram à Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, no começo da manhã desta terça-feira (10) para auxiliar policiais em uma ação no interior da comunidade. A PM faz uma varredura na área de mata e as forças armadas auxiliam no apoio técnico, enquanto os policiais buscam armas, drogas, munições e traficantes que possam estar escondidos nas áreas mais escondidas da favela. Nas redes sociais, moradores relataram tiroteios na comunidade nesta manhã.

“Não é uma operação de cerco como as demais. Ela é um apoio técnico no sentido de realização de operações de varredura. É um trabalho que emprega detectores de metais e pólvora para detectar materiais que estejam escondidos”, explicou o porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Roberto Itamar.

Ainda segundo a secretaria de Segurança Pública, a ação é pontual e as tropas não permanecerão na comunidade após o fim dessa operação. Os militares chegaram à comunidade por volta das 5h40. Os militares voltaram à Rocinha 11 dias após a retirada das tropas federais da comunidade.

Desde o começo da manhã, alguns militares já estavam na delegacia da região e comboios atravessavam o Túnel Rebouças em direção à favela. O Comando Militar do Leste confirmou a participação do Exército e das outras forças e uma operação da Secretaria de Segurança na região.

Nesta segunda (9) foi um dia de intensos tiroteios na comunidade. Na parte da tarde as escolas chegaram a ficar fechadas. Adailton Soares, de 30 anos, foi preso na Baixada Fluminense. Ele era conhecido como “Mão” e era segurança do traficante Rogério Avelino, o Rogério 157.

Há cerca de três semanas, alguns moradores estão sem luz por causa dos intensos tiroteios que aconteceram na comunidade devido a uma guerra entre criminosos. Na época, os transformadores de energia foram atingidos por tiros.

No dia 29 do mês passado, as Forças Armadas deixaram a comunidade da Rocinha depois de permanecerem na região por uma semana. A presença dos militares foi solicitada após o início de uma guerra entre criminosos de facções rivais que iniciaram uma disputa pelo controle do tráfico na comunidade.

Após a saída das tropas, homens de batalhões de Operações Especiais passaram a atuar na chegaram à comunidade.

Na época, o porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Itamar, afirmou que não cabe às Forças Armadas a prisão dos criminosos que estão foragidos. “A questão dos traficantes que ainda não foram presos, também é um objetivo dos órgãos de segurança pública do estado. Não se trata exatamente de uma atribuição das Forças Armadas a prisão de procurados pela polícia”, afirmou.

G1

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