Em janeiro de 2015, Cristiano Ronaldo subiu ao palco do Kongresshaus, em Zurique, para receber o seu terceiro prêmio de melhor jogador do mundo. No discurso, externou o objetivo de alcançar Messi, até então quatro vezes eleito.
– Não é algo que me tire o sono, mas eu tenho esta ambição – disse à época.
Ao que tudo indica, este dia enfim chegou, Cristiano.
O craque do Real Madrid é o grande favorito ao “penta” no Fifa The Best, que pela primeira vez levará em consideração toda a temporada europeia – neste caso, de agosto de 2016 a julho de 2017 –, e não mais o ano corrido.
Ele concorre com Messi, vencedor em cinco oportunidades pelo Barcelona, e Neymar, terceiro em 2015, e que em agosto mudou-se para o Paris Saint-Germain.
Contam a favor de Cristiano Ronaldo os dois títulos mais importantes possíveis (Campeonato Espanhol e Liga dos Campeões), além de ter sido fundamental na reta final das duas conquistas. Ele terminou a temporada com 60 gols em 60 jogos, incluindo compromissos pela seleção portuguesa.
Messi esteve à altura em nível de exibições e números: anotou 60 gols em 61 partidas por Barcelona e Argentina, mas a falta de um troféu mais pesado que a Copa do Rei deverá ser determinante.
Praticamente o mesmo raciocínio vale para Neymar, que ganhou o ouro olímpico com a seleção brasileira, mas produziu muito menos: 30 gols em 62 jogos. O astro do Paris Saint-Germain é o azarão.
A noite no London Palladium, na capital inglesa, também vai conhecer a melhor jogadora (a venezuelana Deyna Castellanos, a americana Carli Lloyd e a holandesa Lieke Martens são as finalistas) e premiará outras categorias como:
- Melhor goleiro (Buffon, Navas ou Neuer)
- Melhor treinador masculino (Allegri, Conte ou Zidane)
- Melhor treinador feminino (Precheur, Wiegman ou Nielsen)
- Puskás (Castellanos, Giroud ou Masuluke)
- Melhor torcida (Borussia Dortmund, Celtic ou Copenhague)
- Seleção do ano
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