Cinco pessoas prestam depoimento no Rio sobre caso Marielle

Agentes da Delegacia de Homicídios cumprem 16 mandados de busca e apreensão; polícia quer saber relação entre depoentes e denunciados

  • Da Agência Brasil

Marielle foi morta em março de 2018

Getty Images / Emmanuele Contini / NurPhoto

Cinco pessoas estão na Delegacia de Homicídios da capital (DH), na cidade do Rio de Janeiro, para prestar depoimentos na investigação sobre os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Entre eles estão dois policiais militares, um bombeiro e dois empresários.

Quatro deles foram levados à DH por policiais civis que cumpriram hoje 16 mandados de busca e apreensão. O quinto depoente chegou sozinho à delegacia. Não há mandado de condução coercitiva contra eles, portanto os cinco foram à delegacia de forma espontânea.

Eles serão ouvidos por terem alguma relação com os dois acusados de cometerem os homicídios: o PM reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz. Os dois foram presos na manhã de ontem e ainda estão na DH, onde se espera que eles também prestem depoimento. Ainda não há previsão de transferência para unidades prisionais.

Investigações

Ontem, durante a operação que resultou na prisão da dupla, a polícia do Rio encontrou um arsenal com 117 fuzis e munições na casa de um homem identificado como Alexandre Mota, no Méier, zona norte do Rio de Janeiro.

Mota, que é amigo de infância de Ronnie Lessa, foi preso a partir de um dos 34 mandados de prisão expedidos pela Justiça. O suspeito afirmou à polícia que guardou algumas caixas, a pedido de Lessa, e que desconhecia o conteúdo do material.

As investigações apontaram que Lessa efetuou os disparos contra Marielle e Anderson, enquanto Queiroz dirigiu o veículo de modelo Cobalt usado durante o ataque.

R7

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