Pelo menos 200 pessoas no Irã, 20 na Turquia e 17 no Peru morreram depois de ingerir bebidas adulteradas acreditando que se protegeriam da doença
Da EFE, com R7
Beber álcool não protege contra coronavírus
Diferentemente do que foi difundido em diversos países, beber álcool não ajuda a matar o coronavírus ou a se proteger da doença, avisou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na quarta-feira (15).
O boato fez com que milhares de pessoas bebessem álcool fraudado e acabaram envenenadas. Algumas morreram.
A situação mais séria ocorreu no Irã, onde mais de 1.000 pessoas foram envenenadas depois de beber álcool industrial e cerca de 200 morreram por acreditarem que a bebida ajudaria a evitar o vírus, de acordo com informações falsas que haviam visto nas redes sociais.
Vinte pessoas também morreram em circunstâncias semelhantes na Turquia e outras 17 em uma região remota do Peru, onde as pessoas haviam participado de um funeral e beberam licor adulterado, acreditando que a bebida estava protegendo eles do coronavírus, uma mentira que também chegou aos seus ouvidos.
“Medo e desinformação geraram o perigoso mito de que consumir bebidas de alto teor alcóolico pode matar o coronavírus, o que não é verdade”, afirmou a OMS.