Para o Aiatolá Ali Khamenei, líder máximo do Irã, o ataque com mísseis às bases militares americanas em solo iraquiano foi um tapa na cara dos Estados Unidos. Uma resposta ao que chama de “presença corrupta do país na região”. Já o presidente Donald Trump comemorou a ausência de mortos e feridos, na resposta do Irã ao assassinato do líder militar Qassem Soleimani. E anunciou novas sanções para ampliar o isolamento econômico do pais. Mas nenhum deles reforçou as juras de agressão. Pelo contrário. Para o Irã, o ataque foi uma resposta proporcional. Para os Estados Unidos, os iranianos começaram a recuar. Ainda assim, o clima segue tenso na região. Na noite de quarta-feira, por exemplo, dois foguetes caíram perto da sede da Embaixada americana em Bagdá. No Ao Ponto desta quinta-feira, o professor da PUC Minas Eugênio Diniz, especialista em assuntos estratégicos e diretor-executivo da Synopsis Consultoria, e o colunista Guga Chacra, direto de Nova York, falam até que ponto a escalada de tensão se encerra por aqui e explicam para onde caminham as estratégias militares e diplomáticas dos dois países.