Decreto emergencial impede que pessoas morram na porta de hospitais, afirma presidente da FMS

Em entrevista ao Jornal do Piauí nesta sexta-feira (10), o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Charles Silveira, afirmou que a situação dos serviços nas unidades de saúde pública da capital é “dramática”. Segundo o gestor, decreto emergencial assinado pelo prefeito Sílvio Mendes (União Brasil) será fundamental para reverter esse cenário e impedir que pacientes “morram nas portas dos hospitais”.

 

“Esse decreto nos possibilita que a gente impeça que pessoas morram nas portas dos nossos hospitais. É uma situação que é dramática. Nós temos uma rede com 92 UBS, dez hospitais, quatro maternidades, três UPAs e o Hospital de Urgência de Teresina HUT que, neste instante, não temos condições mínimas de dar resolutividade aos problemas que a nos chegam”, declarou o presidente da pasta.

 

“Com esse decreto vamos agilizar, fazer que da forma mais rápida possível, a gente tenha esses medicamentos e esses insumos, para que a população não sofra e não tenha a sua vida colocada em risco. Esse decreto possibilita que a gente diminua o risco de mortes nas portas dos nossos hospitais”, completou o gestor, que garantiu agilidade para a compra de remédios e insumos para abastecer todas as unidades.

 

Uma das principais preocupações neste momento é o desabastecimento de remédios e insumos nas unidades de saúde. O objetivo é que com o decreto emergencial, os procedimentos para aquisição ocorram de forma mais célere. “Vai nos possibilitar fazer a aquisição direta, então vamos chamar todos os fornecedores da FMS, devidamente cadastrados, para que façam suas ofertas de preço para que possamos ter um resultado que seja o melhor para as finanças públicas”, destacou o presidente.

 

Além da aquisição direta, a FMS prepara outras duas licitações para compra de remédios e insumos. “Estamos abrindo um processo licitatório emergencial é um processo licitatório regular, porque um processo licitatório regular leva de quatro a seis meses, e não podemos esperar. Se daqui a 45 dias nós tivermos terminado essa licitação emergencial, entraremos em uma nova fase”, concluiu.

Fonte: cidade Verde.com

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