Ao ser questionado se assumiria a presidência do Aliança, o presidente respondeu: “acho que sim”. Em seguida, ao ser perguntando se conciliar a Presidência da República e o comando da legenda não seria um acúmulo de tarefas, Bolsonaro se esquivou. O presidente oficial do “Aliança pelo Brasil” tem de ser apresentado até convenção da nova sigla no dia 21 de novembro, em Brasília. A executiva terá 15 pessoas.
– Eu não vou discutir o partido. Está previsto quinta-feira, dia 21, a gente lançar a pedra fundamental do partido – respondeu Bolsonaro ao chegar ao Palácio do Alvorada na noite desta segunda-feira.
Conforme o GLOBO antecipou, o senador Flávio Bolsonaro ( PSL -RJ) pode ganhar o comando do novo partido político que está sendo formado pelo pai. Ele é a segunda opção para assumir a presidência do “Aliança pelo Brasil” , caso o presidente Bolsonaro, que é a expectativa da maioria dos apoiadores, decida não ocupar a liderança formal da sigla que está sendo gestada para aglutinar apoiadores do bolsonarismo.
A estratégia que vem sendo discutida na criação do “Aliança pelo Brasil” é Bolsonaro assumir a presidência de seu novo partido e, imediatamente, se licenciar, passando o comando para Flávio. Bolsonaro, então, seguiria como uma espécie de presidente de honra.
Investigado no caso envolvendo a atuação de seu ex-assessor Fabrício Queiroz , Flávio se tornou o nome da família viável para o cargo. Isso porque o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), considerado entre os filhos uma liderança política mais ativa entre os apoiadores, não pode se desfiliar da legenda sob o risco de perder o mandato do Legislativo.